equação tensorial de sistema dinâmico estatístico quântico 1 / / / / [DR] = .= G + G* = = [ ] ω , , / T] / c [ [x,t] ] = |
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Desenvolvida originalmente por Ludwig Boltzmann, esta equação é uma ferramenta poderosa para a análise dos fenômenos de transporte envolvendo gradientes de temperatura e densidade. Essa equação é muito importante na física estatística e amplamente aplicada no estudo de sistemas fora do equilíbrio termodinâmico. Geralmente, a equação de transporte de Boltzmann é utilizada no estudo do transporte de calor e carga, fornecendo informações sobre propriedades de transporte como condutividade elétrica e térmica, viscosidade, etc. Para um sistema com função distribuição de partículas sujeita a uma força externa a equação de Boltzmann é dada por
equação tensorial de sistema dinâmico estatístico quântico 1 / / / / [DR] = .= G + G* = = [ ] ω , , / T] / c [ [x,t] ] = |
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onde o termo da direita descreve o efeito das colisões entre as partículas do sistema.
Dedução matemática
Considere uma função de distribuição de maneira que
equação tensorial de sistema dinâmico estatístico quântico 1 / / / / [DR] = .= G + G* = = [ ] ω , , / T] / c [ [x,t] ] = |
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represente o número de partículas que, no instante se encontra na posição em um elemento de volume com momento em torno de Na ausência de colisões entre as partículas desse sistema, temos
equação tensorial de sistema dinâmico estatístico quântico 1 / / / / [DR] = .= G + G* = = [ ] ω , , / T] / c [ [x,t] ] = |
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onde é um campo de força externo atuando nas partículas. Entretanto, se considerarmos as colisões entre partículas a densidade muda, e obtemos
equação tensorial de sistema dinâmico estatístico quântico 1 / / / / [DR] = .= G + G* = = [ ] ω , , / T] / c [ [x,t] ] = |
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Onde agora, o termo da direita descreve as colisões entre partículas. Expandindo o lado esquerdo em primeira ordem em chegamos a seguinte expressão para a equação de Boltzmann
equação tensorial de sistema dinâmico estatístico quântico 1 / / / / [DR] = .= G + G* = = [ ] ω , , / T] / c [ [x,t] ] = |
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Desde de sua descoberta, a equação de transporte de Boltzmann é utilizada no estudo de vários sistemas físicos, entretanto, soluções para essa equação só foram encontradas em 2010. Philip T. Gressman e Robert M. Strain encontraram uma solução global clássica para a equação de Boltzmann com interações de longo alcance.[1]
A equação de Boltzmann pode ser utilizada para calcular as propriedades de transporte eletrônico em metais e semicondutores. Por exemplo, se um campo elétrico é aplicado a um sólido, devemos resolver a equação de Boltzmann para a função de distribuição dos elétrons. Se o campo elétrico é constante, a função de distribuição também é constante e está associada a um fluxo de corrente na direção do campo. A partir da equação de Boltzmann também é possível calcular o fluxo de calor em um sólido que surge devido a uma diferença de temperatura, e a condutividade térmica. As equações resultantes descrevem os fenômenos termoelétricos, tais como o efeito Seebeck e o efeito Peltier. Finalmente, se temos um campo magnético constante, podemos ver que a condutividade elétrica geralmente diminui com o aumento do campo magnético, um comportamento conhecido como magnetorresistência. A equação do transporte de Boltzmann também pode ser utilizada para descrever o efeito Hall, e fenômenos mais complexos como termomagnético, o efeito Ettingshausen e o efeito Nernst.
Propriedades de não equilíbrio de gases atômicos ou moleculares, como viscosidade, condução térmica e difusão têm sido tratados com a equação de Boltzmann. Embora muitos resultados úteis, como a independência da viscosidade na pressão, podem ser obtidos por métodos aproximados.
Outra aplicação da equação de Boltzmann é no estudo de plasmas. Muitas das propriedades dos plasmas podem ser calculadas estudando o movimento das partículas individuais em campos elétricos e magnéticos, ou considerando equações hidrodinâmicas ou a equação Vlasov, juntamente com as equações de Maxwell. No entanto, propriedades sutis de plasmas, como processos de difusão e de amortecimento de ondas, podem ser melhor compreendidas, partindo da equação de Boltzmann.
A equação do virial é uma maneira de quantificar a não idealidade dos gases reais. À baixa pressão e alta temperatura os gases se comportam em geral como perfeitos; porém, em alguns casos, ao valor da relação PV/T varia com a pressão[necessário esclarecer] e os gases obedecem a uma lei como:
equação tensorial de sistema dinâmico estatístico quântico 1 / / / / [DR] = .= G + G* = = [ ] ω , , / T] / c [ [x,t] ] = |
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(para 1 mol)
onde é chamado segundo coeficiente do virial.
Para aproximar ainda mais o cálculo da realidade, escreve-se a equação do virial:
PV=(RT +BP+CP2+DP3....) onde B,C,D são os segundo, terceiro, quarto... coeficiente do virial do gás estudado.
A determinação de valores para os coeficientes do virial são feitas a partir da comparação com dados obtidos experimentalmente para a relação entre pressão, volume e temperatura. Sendo assim, a equação do virial é a que possui maior potencial descritivo de um gás real. Porém, o uso de um grande número de parâmetros matemáticos torna o cálculo mais complicado. Além disso, os coeficientes do virial tendem a decair sequencialmente de modo significativo, de modo que B>>C. Assim, costuma-se simplificar a equação do virial considerando B o único coeficiente diferente de zero.
Em física e química e campos relacionados, equações mestre são usadas para descrever a evolução no tempo de um sistema que pode ser modelado como estando em um exato número contável de estados a qualquer tempo dado, e onde a divisão entre estados é tratada probabilisticamente. As equações são usualmente um conjunto de equações diferenciais para a variação no tempo das probabilidades que tal sistema ocupa em cada diferente estado.
Introdução
Uma equação mestre é um conjunto fenomenológico de equações diferenciais de primeira ordem[carece de fontes] descrevendo a evolução no tempo (usualmente) da probabilidade de um sistema ocupar cada um dos conjuntos discretos de estados[carece de fontes] com respeito a uma variável contínua de tempo t. A mais familiar forma de uma equação mestre na forma de matriz:
equação tensorial de sistema dinâmico estatístico quântico 1 / / / / [DR] = .= G + G* = = [ ] ω , , / T] / c [ [x,t] ] = |
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onde é um vetor coluna (onda elemento i representa estado i), e é a matriz de conexões. A forma como as conexões entre os estados são feitas determina a dimensão do problema, é tanto
- um sistema d-dimensional (onde d é 1,2,3,...), onde qualquer estado está conectado com exatamente seu 2d mais próximos vizinhos, ou
- uma rede, onde cada par de estados pode ter uma conexão (dependendo das propriedades da rede).
Quando as conexões são simplesmente números, a equação mestre representa um esquema cinético, e o processo é Markoviano (qualquer salto de tempo da função densidade de probabilidade para o estado i é um exponencial, com uma taxa igual ao valor da conexão). Quando as conexões dependem do tempo atual (i.e. a matriz depende do tempo, ), o processo não é Markoviano, e a equação mestre obedece,
equação tensorial de sistema dinâmico estatístico quântico 1 / / / / [DR] = .= G + G* = = [ ] ω , , / T] / c [ [x,t] ] = |
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A equação de Nernst–Planck é uma equação de conservação de massa usada para descrever o movimento de espécies químicas em um meio fluido. Descreve o fluxo de íons sob a influência conjunta de um gradiente de concentração iônica e de um campo elétrico . Ela estende a lei de Fick da difusão para o caso onde as partículas em difusão são também movidas em relação ao fluido por forças eletrostáticas.[1][2] Se as partículas em difusão são elas mesmas carregadas, influenciam o campo elétrico em movimento.
A equação de Nernst–Planck é dada por:
equação tensorial de sistema dinâmico estatístico quântico
1 / / / /
[DR] = .= G
+ G* = = [ ] ω , , / T] / c [ [x,t] ] =
/
Onde t é tempo, D é a difusividade das espécies químicas, c é a concentração das espécies, e u é a velocidade do fluido, z é a valência das espécies iônicas, e é a carga elementar, é a constante de Boltzmann e T é a temperatura.
A força que em média uma partícula componente i seja submetida, é proporcional ao gradiente do campo elétrico Φ e do potencial químico μi:
O fluxo material específico, j do i-ésimo componente é encontrado por:
Espaço de fases (português brasileiro) ou espaço de fase (português europeu) ou espaço fásico é definido como o espaço formado pelas posições generalizadas e seus momentos conjugados correspondentes. Se emprega no contexto da mecânica lagrangiana e a mecânica hamiltoniana. Usualmente se designa o espaço fásico ou uma parte dele por Γ (gamma maiúscula). Fisicamente cada ponto do espaço fásico representa um possível estado do sistema mecânico.
Em física estatística se usam distribuições de probabilidade definidas sobre o espaço fásico. Partindo de certo subconjunto das distribuições de probabilidade de um espaço fásico pode construir-se uma estrutura de espaço de Hilbert. Estes espaços de Hilbert de um sistema clássico são a base para os espaços de Hilbert que aparecem na mecânica quântica.
Espaço de fases na mecânica clássica
Em mecânica clássica o espaço de fases é uma construção matemática a partir do espaço de configuração. Concretamente um espaço de fases adequado para um sistema com um número finito de graus de libertade é um fibrado tangente do espaço de configuração do sistema mecânico. Esse fibrado tangente construído dessa maneira pode ainda ser dotado de uma topologia simplética onde podem formular-se convenientemente os teoremas da mecânica hamiltoniana.
Um dos teoremas clássicos sobre espaços de fases é o teorema de Liouville, segundo o qual uma nuvem de pontos distribuídos de acordo com uma densidade de probabilidade que represente um estado de equilíbrio macroscópico ρ(pi,qi) deve ser invariável no tempo.
Além disto cada hamiltoniano H definido sobre um espaço de fases está associado a um conjunto de trajetórias de evolução temporal. O conjunto de trajetórias constitui uma foliação unidimensional do espaço de fases que recobre quase todo o espaço de fases (concretamente todo o espaço de fases, salvo um conjunto de medida nula), este último equivale a que o espaço pode ser descomposto em trajetórias que não se intersectam.
Espaço de fases em mecânica quântica
Uma das características distintas da mecânica quântica é que o estado físico de um sistema não determina o resultado de qualquer medida que possa fazer-se sobre ele. Em termos mais simples, o resultado de uma medida sobre dois sistemas quânticos que tenham o mesmo estado físico nem sempre resulta nos mesmos resultados. Assim uma teoria como a mecânica quântica que trata de descrever a evolução temporal dos sistemas físicos só pode prever a probabilidade de que ao medir uma determinada grandeza física se obtenha determinado valor. Isto quer dizer que a mecânica quântica realmente é uma teoria que explica como varia a distribuição de probabilidade das possíveis medidas de um sistema (entre duas medições consecutivas, já que no instante da medida se produz um colapso da função de onda aleatório).
O estado quântico de um sistema pelas razões anteriormente expostas não se parece em nada ao estado clássico de uma partícula ou um sistema de partículas. De fato o estado quântico de um sistema é representável mediante uma função de onda:
equação tensorial de sistema dinâmico estatístico quântico
1 / / / /
[DR] = .= G
+ G* = = [ ] ω , , / T] / c [ [x,t] ] =
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A relação mais próxima entre espaço fásico e função de onda é que o quadrado do módulo da função de onda está relacionado com uma distribuição de probabilidade definida sobre o espaço fásico. Isto significa que, para construir o conjunto de estados quânticos ou espaço de Hilbert de certos sistemas quânticos, pode considerar-se inicialmente o espaço fásico que se usaria em sua descrição clássica e considerar o conjunto de funções de quadrado integrável sobre o espaço fásico, a este tipo de procedimento se conhece como quantização.
Quantização a partir do espaço fásico clássico
Ver artigo principal: Quantização
Em física estatística se empregam distribuições de probabilidade sobre o espaço fásico, este conjunto de distribuições de probabilidade pode dotar-se de estrutura de espaço de Hilbert. É precisamente sobre esta abstração última que se constrói a mecânica quântica onde não se empregam espaços de configuração, senão diretamente espaços de Hilbert. O estado de um sistema quântico se define como uma "função de onda" que não é outra coisa que um elemento ou vetor deste espaço de Hilbert (concretamente o estado do sistema é uma classe de equivalência de vetores do espaço de Hilbert).
equação tensorial de sistema dinâmico estatístico quântico
1 / / / /
[DR] = .= G
+ G* = = [ ] ω , , / T] / c [ [x,t] ] =
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